- O que é alfabetizar?
É tornar o indivíduo capaz de ler e escrever. É orientar o aluno ao uso da escrita e leitura de modo interpretativo, para que seja possível à criança não só ler e escrever, mas compreender o que lido e saber fazer uso da palavra.
- O que é alfabetização?
É a ação de ensinar/ Aprender a ler e escrever.
- O que é letramento?
É o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.
- O que significa ser letrado?
Significa ser alguém educado, culto, que tem conhecimento da língua.
- O que significa alfabetizar letrando?
Significa desenvolver o processo de alfabetização no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e escrita, ou seja, através de atividades de letramento.
Exemplo:
Sílaba não é texto fora do contexto.
Lá= sem significado.
Onde você foi? Lá = com significado.
- Métodos de alfabetização.
- Ambiente alfabetizador.
Quando o professor trás para a sala de aula a maior variedade possível de práticas sociais de leitura e escrita. É através dessa rede de práticas sociais de leitura e escrita que o alfabetizando vai se constituindo como alguém letrado.
Este ambiente pode conter:
- Um espaço para o alfabeto: Não apenas para ler, pois somente a leitura não avança o aluno no processo de alfabetização. Ele deve ser usado constantemente para consulta nas situações de escrita. O ideal é que o alfabeto seja composto de letras imprensa maiúsculas em destaque e os outros quatro tipos correspondentes de letras logo abaixo. Os contornos devem ser claramente identificáveis. Os alfabetos decorados podem confundir as crianças.
- Um cantinho de leitura: este local deve conter revistinhas em quadrinhos, jornais, livrinhos literários diversos entre outros.
- Cartazes contendo textos ou listas trabalhados no decorrer das aulas. Lembrando que exposição de textos e trabalhos dos alunos devem ficar expostos por no máximo uma semana de modo a não ficarem velhos e massantes.
- Calendário anual.
- Tabela numérica.
Este ambiente pode conter:
- Um espaço para o alfabeto: Não apenas para ler, pois somente a leitura não avança o aluno no processo de alfabetização. Ele deve ser usado constantemente para consulta nas situações de escrita. O ideal é que o alfabeto seja composto de letras imprensa maiúsculas em destaque e os outros quatro tipos correspondentes de letras logo abaixo. Os contornos devem ser claramente identificáveis. Os alfabetos decorados podem confundir as crianças.
- Um cantinho de leitura: este local deve conter revistinhas em quadrinhos, jornais, livrinhos literários diversos entre outros.
- Cartazes contendo textos ou listas trabalhados no decorrer das aulas. Lembrando que exposição de textos e trabalhos dos alunos devem ficar expostos por no máximo uma semana de modo a não ficarem velhos e massantes.
- Calendário anual.
- Tabela numérica.
- Estratégias de Leitura e Hipóteses de escrita.
* Estratégia de Leitura.
É um amplo esquema para obter; avaliar e utilizar a informação. Há estratégias de seleção, de antecipação, de inferência e de verificação.
Ler é atribuir significado ao texto que se lê, é mais do que decodificar porque: Antes ou durante a leitura antecipamos o seu conteúdo através dos conhecimentos prévios ou dos elementos que o próprio texto traz.
Fazemos inferências (dedução) daquilo que não está explícito no texto com base em outras leituras ou experiências anteriores.
Buscamos confirmação durante a leitura através de informações contidas no próprio texto ou em nossas experiências (checagem).
Ao ler, percebemos as palavras globalmente, selecionamos apenas os índices relevantes.
* Hipóteses de escrita.
São as idéias que as crianças têm a respeito do que está escrito e do que se pode ler.
São as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa.
São elas:
São as idéias que as crianças têm a respeito do que está escrito e do que se pode ler.
São as soluções que o aluno produz quando solicitado a interpretar um texto escrito por outra pessoa.
São elas:
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA
Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas
dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não
podem ser lidos) de "escritos" (que podem ser lidos), mesmo que sejam
compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é
sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
Exemplos:
Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação
de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do
escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
Exemplo:
Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação
de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa
intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas
diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua
global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
Exemplo:
HIPÓTESE SILÁBICA
Silábica
com letras não pertinentes ou sem valor sonoro
convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que
se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba.
A leitura é silabada.
Silábica
com vogais pertinentes ou com valor sonoro
convencional de vogais. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se
escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada
pela vogal. A leitura é silabada.
Silábica
com consoantes pertinentes ou com valor sonoro
convencional de consoantes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que
se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba,
representada pela consoante. A leitura é silabada.
Silábica
com vogais e consoantes pertinentes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e
o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba,
representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada.
Exemplo:
HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
Silábico-alfabética. Este nível marca a
transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela
escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras
menores, os fonemas.
Exemplo:
HIPÓTESE ALFABÉTICA
Alfabética
inicial- Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita,
entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro
menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
Alfabética- Neste estágio, o
aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos
caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e
também domina as convenções ortográficas.
Exemplo:
- Organizar a rotina da alfabetização.
Confira 3 sugestões de grupos de palavras e frases para o ditado:
Sugestão 1
CENTOPÉIA
JOANINHA
FORMIGA
MINHOCA
ABELHA
LESMA
GRILO
RÃ
CENTOPÉIA
JOANINHA
FORMIGA
MINHOCA
ABELHA
LESMA
GRILO
RÃ
A FORMIGA MORA NO JARDIM.
Sugestão 2
MUÇARELA
ESCAROLA
TOMATE
PALMITO
PRESUNTO
ALHO
ATUM
COMEMOS PIZZA DE MUÇARELA COM TOMATE.
MUÇARELA
ESCAROLA
TOMATE
PALMITO
PRESUNTO
ALHO
ATUM
COMEMOS PIZZA DE MUÇARELA COM TOMATE.
Sugestão 3
REFRIGERANTE
MORTADELA
PRESUNTO
MANTEIGA
QUEIJO
SUCO
PÃO
REFRIGERANTE
MORTADELA
PRESUNTO
MANTEIGA
QUEIJO
SUCO
PÃO
NO LANCHE DE HOJE TEREMOS PÃO COM MORTADELA.
2 - Planejar suas aulas após o diagnóstico concluído.
Planejar que atividades vão proporcionar o contato sistemático e significativo com práticas de leitura e escrita.
Um planejamento adequado contempla três tipos de atividades:
* Atividades permanentes
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem:
1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.
2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc.
3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis.
4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor.
* Sequências de atividades
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto.
* Projetos didáticos
São essenciais para o processo de alfabetização. Por isso, devem ser praticadas diariamente ou com periodicidade definida e em horário destinado exclusivamente a elas. Incluem:
1. A leitura pelo professor, feita diariamente, em voz alta, caprichando na entonação para aumentar o interesse e tomando cuidado para variar os gêneros durante o ano: contos, cartas, notícias, poemas etc.
2. A leitura pelos alunos, feita em dias alternados com atividades de escrita, sempre tendo como objeto textos que eles conheçam de cor, como cantigas, parlendas, trava-línguas, textos informativos etc.
3. A escrita pelas crianças, feita em dias alternados com atividades de leitura, tendo como objeto a produção de listas de nomes de colegas, de frutas, de brinquedos etc., que podem ser escritas pelos estudantes com lápis e papel ou com letras móveis.
4. A produção de texto oral com destino escrito, feita em dias alternados com atividades de leitura, quando os alunos criam oralmente um texto e o ditam para o professor, trabalhando o comportamento escritor.
* Sequências de atividades
São organizadas para atingir diversos objetivos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem da leitura e da escrita. Necessariamente apresentam um nível progressivo de desafios. A duração varia de acordo com o conteúdo eleito. Pode levar dois meses ou chegar a quatro, sendo praticada duas ou três vezes por semana. Visam levar as crianças a construir comportamentos leitores associados a propósitos como ler para aprender, ler para comparar diferentes versões de uma mesma obra e ler para conhecer diversas obras de um mesmo gênero. Em um bimestre, pode ter como objetivo trabalhar a leitura de contos de autores variados. Em outro, pode eleger a leitura de seções de jornal para que a turma se habitue a outro tipo de texto.
* Projetos didáticos
São formas de organização dos conteúdos escolares que contribuem para a aprendizagem da leitura e da escrita ao articular objetivos didáticos e objetivos comunicativos. A sequência de ações de um projeto culmina na elaboração de um produto final.
3 - Avaliar sempre
Com base nas atividades essenciais e a frequência com que devem
ser realizadas, o professor pode fazer uma programação detalhada do que vai
trabalhar durante o ano . Após essa
distribuição, é possível fazer agendas de 15 ou até 30 dias de aulas, dia após
dia, de segunda a sexta-feira. Essa é uma etapa de grande importância no
planejamento. Nela, os projetos didáticos e as sequências de atividades também
são elaborados em detalhes, definindo-se justificativas, tempos de duração,
materiais necessários, aprendizagens desejáveis e desenvolvimento passo a
passo.
Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma?
Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori.
A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho.
Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.
Colocar tudo no papel faz pensar na forma de realização das atividades, além de antecipar a necessidade de separação ou de compra de materiais: que livros devo ter à mão para ler aos alunos? Quais voltarei a ler ao longo do ano? Quais devo ter em maior quantidade para permitir que todos acompanhem a leitura? Como escreveremos a lista de nomes dos alunos? Como eles vão se apresentar à turma?
Outro cuidado importante é, logo nas primeiras atividades, identificar que habilidades, conhecimentos e dificuldades cada aluno traz de suas experiências de vida, seja em casa, seja na escola. "Esse é o momento de observar, tomar nota e refletir sobre a atuação de cada um em tarefas coletivas, em atividades realizadas em duplas ou trios e em momentos de trabalhos individuais, o que permitirá acompanhar a evolução dela no ano", orienta a pedagoga Debora Samori.
A classe pode ter crianças em diferentes níveis de conhecimento em relação à escrita. O professor não deve encarar isso como um problema. Cada aluno é importante e traz características que devem ser identificadas e aproveitadas. A orientação é ajustar o foco, pensar nas possibilidades de interação e troca e seguir em frente com o trabalho.
Há uma infinidade de descobertas a serem feitas por seus futuros leitores e escritores, e eles vão precisar de muitos desafios para dizer o que pensam e compreender o que leem.
Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?
Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.Consultoria Cristiane Pelissari, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10.
- ENTREVISTA COM TELMA WEISZ
"A alfabetização nunca
termina"
O que é ser alfabetizado?
Qual a diferença entre alfabetização e letramento?
Qual a importância do professor como leitor-modelo?
Como os pais podem colaborar na alfabetização?
Por que saem das escolas tantos
analfabetos funcionais?
Como reverter esse quadro?
Doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Telma Weisz criou o
Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), lançado em 2001
pelo Ministério da Educação. Hoje coordena um programa semelhante, o Letra e
Vida, na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Nesta entrevista, ela
destaca que a alfabetização é um processo contínuo e fala da responsabilidade
da escola para combater o analfabetismo funcional.
Telma Weisz Vejo a aquisição do sistema de
escrita - popularmente conhecida como alfabetização e que chamamos de
alfabetização inicial - como parte de um processo. Mesmo os adultos nunca
dominam todos os tipos de texto e estão sempre se alfabetizando. Ser
alfabetizado é mais do que fazer junções de letras, como B com A, BA.
Qual a diferença entre alfabetização e letramento?
Telma Weisz No passado, era considerado
alfabetizado quem sabia fazer barulho com a boca diante de palavras escritas.
Só então estudava-se Língua Portuguesa e gramática. Para quem acredita no
letramento, a criança primeiro aprende o sistema da escrita e só depois faz uso
social da língua. Assim como antes, isso dissocia a aquisição do sistema das
práticas sociais de leitura e escrita. Para evitar essa divisão, passamos a
usar o termo cultura escrita.
Qual a importância do professor como leitor-modelo?
Telma Weisz A leitura é uma prática e para
ensinar você precisa aprender com quem faz. Porém, este é um nó: como formar
leitores se você não lê bem? E como ler bem se você saiu de uma escola que não
forma leitores? A solução é de longo prazo e requer programas de educação
continuada que tenham um trabalho sistemático nessa área. Nas reuniões do
Profa, eram dados três textos ao formador. Ele escolhia um e lia para os
professores, que recebiam os três. Ao fim do ano, eles haviam lido 150 textos
de vários gêneros.
Como os pais podem colaborar na alfabetização?
Telma Weisz Lendo todos os dias para as
crianças. Quem passa a primeira infância ouvindo leituras interessantes se
apropria da linguagem escrita. Assim, na hora em que lê e escreve de forma
autônoma, já sabe o que e como produzir. Isso também possibilita à criança
entender os textos que lê.
Telma Weisz Porque a escola só reconhece
como alfabetização a aquisição do sistema. Em vez de investir na competência
leitora, concentra-se no ensino de gramática. Por isso há analfabetos
funcionais com muitos anos de escolaridade. Formar leitores e gente capaz de
escrever é uma tarefa de coordenadores, gestores e professores de todas as
séries e disciplinas. Eu diria que leitura e escrita são o conteúdo central da
escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela
vive. Isso significa dar ao filho do analfabeto oportunidades iguais às do
filho do professor universitário.
Como reverter esse quadro?
Telma Weisz Lendo, discutindo, trocando
idéias, vendo o que cada um entendeu e pesquisando em fontes diversas. É
preciso tornar o texto familiar, conhecer suas características e trazer para a
sala práticas de leitura do mundo real. Se a função da escola é dar
instrumentos para o indivíduo exercer sua cidadania, é preciso ensinar a ler
jornal, literatura, textos científicos, de história, geografia, biologia.
Consegue ler bem quem teve algum tipo de oportunidade fora da escola. Os que
dependem só dela são os analfabetos funcionais. E a escola faz isso porque não
compreende claramente a sua função.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/ditado-sondagem-alfabetizacao-618975.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/teste-interpretacao-hipoteses-escrita-alfabetizacao-550945.shtml
Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), Guia do Formador do Módulo I
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/organizar-rotina-431326.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/teste-interpretacao-hipoteses-escrita-alfabetizacao-550945.shtml
Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA), Guia do Formador do Módulo I
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/organizar-rotina-431326.shtml
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