Alfabetização.

Uma reflexão sobre o trabalho com textos antes dos alunos serem alfabetizados ou ainda não estabelecerem relação entre letra/som e som/letra. 

No princípio do processo de alfabetização é essencial utilizarmos atividades fônicas com os alunos. Eles precisam primeiramente conhecer o alfabeto, seus devidos sons e saber administrá-los na formação de palavras, frases e finalmente textos. Isso não implica em deixarmos de oferecer aos alunos o contato com livros de literatura infantil ou estabelecer leituras de imagens, ou mesmo lermos para elas.

É muito fácil falar que a alfabetização deve se basear em uso de textos, quando a criança não conhece nada ou muito pouco de leitura e escrita.

Veja como possivelmente a criança vê o texto, antes de ser alfabetizado. É apenas uma ideia. Uma reflexão.

Acredito que o uso de textos é muito importante na alfabetização,  mas o princípio deve partir sim do método fônico. Não considero necessário, com todo respeito aos que pensam ao contrário, que devemos ter um material específico para desenvolvermos esse trabalho, mas que podemos sim criar com base em pesquisas um material condizente com nossa realidade local.

Adoro ler para meus alunos, a maioria deles me imita na hora da leitura. Pegam os mesmos livros que leio, tentam ler, mostram as imagens do livro escolhido para os coleguinhas que eles estão ajudando. Tudo no sistema de ajuda mútua em sala de aula. Tenho alunos apaixonados pela leitura, mas infelizmente há os que sempre, faça o que fizer, estão desmotivados.

A próxima postagem falará desse aluno. 

Lembremo-nos que é muito fácil alfabetizar alunos que facilmente aprendem, mas o desafio é alfabetizar o que apresenta dificuldades. Alguns sentem um desejo enorme em aprender a ler, mas não conseguem. Por quê isso acontece?

Ao meu ver os cursos de formação de professores deveriam tratar desse assunto. 

Aliás, uma curiosidade. 

Alguma vez, professor alfabetizador, perguntaram a você sobre o que precisa para alfabetizar seu aluno?

Deixe seu comentário.

Até breve!

Abraços,

Rosângela.